terça-feira, 19 de outubro de 2010

Cá entre nós - Amor, Sexo e Espiritualidade







Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula, pois aos devassos e adúlteros Deus os julgará” (Hb.13:4). O tradutor usa a palavra “leito”, que é sinônimo de “cama”; talvez por ser uma palavra mais elegante. Porém, o texto original usa o vocábulo grego “koité”, de onde vem a palavra “coito”. Portanto, tanto o matrimônio quanto o coito (o ato sexual em si) devem ser igualmente honrados.
Parece bobagem? Mas não é! Nossa sociedade tem transformado o sexo numa coisa suja, banalizando-o, coisificando-o. Rita Lee retrata isso em uma de suas composições, em que diz que o amor é cristão, mas o sexo é pagão. A pornografia nada mais é do que a vulgarização de algo sagrado, a perversão da justiça. Sexo é comunhão, e a cama do casal é um altar onde o que ali se pratica deve ser encarado como uma oferta de amor. Não há comunhão sem comunicação. Tampouco há sexo plenamente satisfatório sem amor. 

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